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sexta-feira, 27 de novembro de 2009






A ponta aguda da flecha reluz em prata.
Destino exato! Mãos desenhadas para o preciso.

O vento deveras perfumado brisa ao ser cortado

em sua invisibilidade. A folha cai com o movimento
e flutua como pluma até o chão molhado.

O arco faz papel de harpa na solidão.

Lança-se a seta e faz-se à música
minimalista do clérigo. Nota que mareja seus
olhos de águia no alvo infindo dentro de si.

O dia termina no recomeço da noite.

No ciclo de luz e estrelas que faz a tradição de
quem vive a procura de si mesmo!

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