que caiam sobre mim todos os mantos
mesmo que em desordem visível
se joguem sobre essa carcaça
já dura como pedra ancestral
que roguem à dureza ingrata
que se acomode por outro lado
onde não me alcance ou me detenha
pois já cansei de luta e desisti da dor
o ser encantado e fresco renasce
e quer ir para onde o rio leva
mesmo que a desembocadura
seja num mar salgado como lágrimas
a quem?
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